ESTUDOS PRELIMINARES PARA EVENTUAL CARACTERIZAÇÃO DE ENCRAVE MATA ATLÂNTICA-CERRADO NAS ÁREAS DA RPPN-VALE ENCANTADO, UBERABA, MG.

31/07/2012 22:40

 

 

 

AUTORES:    JULIANA EVANGELISTA DE FARIA

                        WILLIAM RAIMUNDO COSTA

 

RESUMO

 

O presente estudo foi desenvolvido na Reserva Particular do Patrimônio Natural Vale Encantado (RPPNVE), sendo que o mesmo buscou informações acerca da fauna e flora da região, bem como aspectos fitossociológicos que permitissem afirmar que a área em estudo se trata de encrave Cerrado / Mata Atlântica. Foram utilizadas informações descritas no Plano de Manejo da RPPNVE, disponibilizado pela Associação de Preservação e Pesquisa Ambiental Vale Encantado (APPAVE), o qual se encontra em elaboração, bem como realizadas observações in loco, e ainda, levantamentos fitossociológicos que permitissem comparações com áreas genuinamente de Mata Atlântica.  Com base nas observações e dados levantados não foi possível até o presente momento, determinar que a área objeto do presente estudo se resuma em encrave Cerrado / Mata Atlântica, tendo sido reforçada a hipótese de que se trata de área tipicamente de Cerrado, mas que apresenta florestas com enormes divergências de padrões, tanto de crescimento quanto de biodiversidade, em especial no que tange à sua flora, sendo esta possibilidade explicada pelas diferentes fitofisionomias presentes na região.

 

Palavras-chave: Fitofisionomias; Fitossociológicos; RPPN Vale Encantado

 

INTRODUÇÃO

 

Zonas de transição (ecótonos ou encraves) entre Cerrado e outros biomas são prioritárias para a conservação (DURIGAM, 2006).  De acordo com Odum (1972), ecótono é uma área de união entre comunidades diferentes, podendo conter espécies de cada uma das comunidades, além de espécies características. Na Resolução n° 12, de 4.05.94, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), define-se ecótono como uma “Zona de contato ou transição entre duas formações vegetais com característica distintas” (BRASIL, 1994).

O Cerrado possui fitofisionomias bem características que ocupam uma área de dois milhões de Km². É o segundo maior bioma do Brasil (com cerca de 23% da superfície do território do país). Este Bioma apresenta variações quanto à fitofisionomia: o cerradão é caracterizado pela presença de espécies que ocorrem no cerrado sentido restrito e por mata com cobertura arbórea de 50 a 90% (RIBEIRO; WALTER, 1998); o cerrado sentido restrito apresenta árvores retorcidas, inclinadas, tortuosas de médio porte, um capinzal extenso e rasteiro (RIBEIRO; WALTER, 1998). Outras fitofisionomias do Cerrado são campo sujo e campo limpo (COUTINHO, 1978; CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL, 2005). Segundo Oliveira-Filho e Ratter (2002) é comum em matas de galeria encontrarmos espécies de Mata Atlântica, Floresta Amazônica e Matas da bacia do Rio Paraná. De acordo com Silva et al. (2003) as áreas de encrave entre fitofisionomias savânicas e florestais no bioma Cerrado ocorrem de forma abrupta com extensões inferiores à 50m.

Nos últimos anos tem havido uma intensa substituição das áreas de vegetação nativa do Cerrado por zonas urbanas, áreas de agricultura, pastagens e florestamento com espécies vegetais exóticas (MACHADO; LAMAS, 1996). Hoje estão protegidos em parques ou reservas, 5,5% da área original (CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL, 2005). A fragmentação de habitat é considerada atualmente uma das maiores ameaças à biodiversidade global (VITOUSEK et al., 1997), sendo o bioma Cerrado uma das 34 áreas do mundo consideradas como críticas para conservação (CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL, 2005).

Apesar de ter sido bem devastado o Cerrado apresenta um alto índice de endemismo, sendo 4.400 espécies de Plantas, 14 de Mamíferos, 16 de Aves, 33 de Répteis, 26 de Anfíbios e 200 de Peixes de água doce (CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL, 2005).

O Bioma Mata Atlântica é um conjunto de formações florestais, sendo elas Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, manguezais, restingas, campos de altitude, e os brejos de altitude (RMA, 2011). Este bioma se estendia por todo o litoral brasileiro de Norte a Sul na época do descobrimento (CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL, 2005), porém a partir de então começaram os desmatamentos para a ocupação do território.

Na Constituição Federal de 1988 a Mata Atlântica foi instituída como patrimônio nacional, e sua utilização podendo apenas ser feita de acordo com condições que assegurem a sua preservação (BRASIL, 1988).

Originalmente a Mata Atlântica compreendia cerca de 1.350.000 Km2, hoje restam somente cerca de 7%, que se encontram fragmentados em pequenas porções (RMA 2011). Em dezembro de 2003 foram totalizadas 205 áreas de proteção integral cobrindo 23.163 Km2 da área de Mata Atlântica brasileira (CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL, 2005).

A grande parte do que era Mata Atlântica está ocupada por cidades, pastos e agricultura. Apesar disso, a sua biodiversidade é uma das maiores do planeta. Embora tenha sido em grande parte destruída, ela ainda abriga mais de 8.000 espécies endêmicas de plantas vasculares, 286 de anfíbios, 94 de répteis, 148 de aves, 71 de mamíferos e 133 de peixes de água doce (MYERS et al., 2000; CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL, 2005).

 

 

METODOLOGIA

 

A Reserva Particular do Patrimônio Natural Vale Encantado (RPPNVE) foi criada pela Portaria IEF 070/2004, e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas em 14 de maio do ano de 2004. Está localizada sobre as coordenadas geográficas 19º 33’ 10.94” S e 47º 54’ 00.04” O, situando-se 30 quilômetros do centro da cidade de Uberaba. O clima da região é do tipo Aw, segundo classificação de Koppen, caracterizado por apresentar duas estações bem definidas sendo que a estação seca ocorre de abril a setembro, ao passo que a estação chuvosa ocorre de outubro a março. A precipitação pluviométrica média para a região é de 1584,2 mm, segundo dados da Estação Experimental Getúlio Vargas, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), localizada no município de Uberaba, Estado de Minas Gerais, em convênio com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O relevo da RPPNVE é caracterizado por apresentar elevada variação altimétrica, possuindo altitudes que variam entre 871 e 993 m. A região apresenta fitofisionomias características do Bioma Cerrado, com predomínio de Floresta Estacional Semidecídua. Ocorrem também as formações classificadas segundo Coutinho (1978), como campo-limpo, campo-sujo, cerrado (sensu stricto) e mata de galeria ou mata-sempre-verde.

Para o levantamento de espécies da Fauna e Flora da RPPNVE, que ocorrem tanto em Cerrado quanto em Floresta Atlântica, foram estabelecidas comparações entres as espécies já levantadas nas áreas da RPPNVE, com trabalhos realizados em áreas de Mata Atlântica. Desta forma pode-se observar que nas áreas da RPPNVE ocorrem vegetais típicos dos biomas Cerrado e Mata Atlântica, como por exemplo Pequizeiro (Caryocar brasiliense), típico de Cerrado, e Palmeira-Juçara (Euterpe edulis), típica de Mata Atlântica. Com relação à fauna, apenas uma observação mereceu destaque, sendo a presença do lepidóptero conhecido como Capitão-do-mato (Morpho menelaus), típico do Planalto Central, cujo bioma predominante é Cerrado (BROWN & MIELKE, 1967).

Para o levantamento de dados fitossociológicos foram demarcadas 2 parcelas de 25x25m, em diferentes formações na RPPN-VE, uma em cerrado (stricto sensu) e outra em Floresta Estacional Semidecidual, a fim de proceder a estudo da área basal ocupada pelas árvores, com o intuito de comparar com dados obtidos em outros estudos desenvolvidos em áreas de Mata Atlântica e de Cerrado. Em cada parcela foram identificados, registrados e amostrados todos os indivíduos arbóreos vivos com diâmetro a altura do peito (DAP) > = a 10cm. A classificação foi feita em campo, e daquelas espécies que não foi possível a identificação foram coletadas amostras as quais foram prensadas para serem utilizadas posteriormente em trabalhos de identificação. Todo material coletado para identificação será destinado ao herbário da Associação de Preservação e Pesquisa Ambiental Vale Encantado (APPAVE), e passará a compor o acervo técnico científico da mesma, para posteriores consultas. Nesta etapa do trabalho foram levantados os seguintes valores:

 

Tabela 1. Média de área Basal da Parcela 1 (Cerrado Stricto Senso). DAP: Diâmetro à Altura do Peito; DB: Diâmetro da Base; AB: Área Basal.

 
 

 

 

 

 

 

 

FORÓFITO

DAP (>10 cm)

DB (cm)

RAIO DA BASE

ÁREA BASAL (m 2 ha -1)

 

 

 

 

 

 

 

1

21,5

10

5

78,54

 

2

10

10

5

78,54

 

3

17

12

6

113,10

 

4

10

9

4,5

63,62

 

5

13

10

5

78,54

 

6

12

12

6

113,10

 

7

11,5

8

4

50,27

 

8

10

9

4,5

63,62

 

9

11

10

5

78,54

 

10

23

18

9

254,48

 

11

19,5

13

6,5

132,74

 

12

12

9

4,5

63,62

 

13

13

16

8

201,07

 

14

13

9

4,5

63,62

 

15

12

10

5

78,54

 

16

16

14

7

153,94

 

17

23

14

7

153,94

 

18

15

9,5

4,75

70,88

 

19

10

8

4

50,27

 

20

37

28

14

615,77

 

21

15

12

6

113,10

 

22

54

47

23,5

1.735,00

 

23

11

10

5

78,54

 

24

19

28

14

615,77

 

25

13

9

4,5

63,62

 

26

12

20

10

314,17

 

27

10

13

6,5

132,74

 

28

11

6

3

28,28

 

29

10

13

6,5

132,74

 

30

20

14

7

153,94

 

31

15

6

3

28,28

 

32

10,5

6

3

28,28

 

 

 

 

 

 

 

MÉDIA DE ÁREA BASAL DA PARCELA

1,87

 

 

 

Tabela 2. Média de área Basal da Parcela 2 (Floresta Estacional Semidecídua). DAP: Diâmetro à Altura do Peito; DB: Diâmetro da Base; AB: Área Basal.

 
 

 

 

 

 

 

 

FORÓFITO

DAP (>10 cm)

DB (cm)

RAIO DA BASE

AB (m 2 ha -1)

 

 

 

 

 

 

 

1

50

94

47

6.940,02

 

2

20

33

16,5

855,33

 

3

39

46

23

1.661,96

 

4

22

29

14,5

660,54

 

5

28

50

25

1.963,56

 

6

53

86

43

5.809,00

 

7

71

90

45

6.361,94

 

8

28

37

18,5

1.075,25

 

9

32

42

21

1.385,49

 

10

23

33

16,5

855,33

 

11

16

32

16

804,28

 

12

30

52

26

2.123,79

 

 

 

 

 

 

 

MÉDIA DE ÁREA BASAL DA PARCELA

25,41

 

 

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Levando-se em consideração os levantamentos acerca da Fauna e Flora da RPNVE, pode-se dizer que com relação à Flora é observada a presença de espécies típicas de Cerrado, como por exemplo, Pequizeiro (Caryocar brasiliense), Aroeira (Myracrodon urundeuva), Jatobá (Hymenaea courbaril), bem como de Mata Atlântica tais como Palmiteiro (Euterpe edulis) e Jequitibá-branco (Cariniana estrellensis).

Tendo como base os estudos fitossociológicos, em especial o levantamento da Área Basal de duas diferentes fitofisionomias da RPPNVE, os mesmos mostraram que os padrões das formações florestais da RPPNVE seguem os mesmos de outros estudos desenvolvidos em áreas de Cerrado, sendo que para a fitofisionomia Cerrado Stricto Senso, a média de AB das espécies observadas ficou em 1,87m2/ha-1, ao passo que na Floresta Estacional Semidecídua esta média ficou em 25,41 m2/ha-1.. Esse último dado, quando comparado com dados levantados em outros estudos se mostra bastante similiar, como, por exemplo, os realizados por Rodrigues et al (2003), na cidade de Luminária/MG = 28,33 m2/ha-1, Vale (2008), na cidade de Araguari/MG = 26.69 m2/ha-1, Lopes et al (2002), em Rio Doce/MG = 26,94 m2/ha-1 e Kilka (2007), na cidade de Uberlândia/MG = 24,29 m2/ha-1, enquanto que na Mata Atlântica foram observados por Dias Neto et al (2009), em Uberaba/MG = 45,80 m2/ha-1, Kurtz&Araújo (2000) = 57,28 m2/ha-1 e Moreno et al (2003) = 41,9 m2/ha-1.

Diante dos dados levantados, portanto, não se mostra possível afirmar que a RPPNVE se revela como encrave Cerrado/ Mata Atlântica.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6023: Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002. 24f.

 

BRASIL, CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, Resolução CONAMA Nº 012/1994 - "aprova o Glossário de Termos Técnicos elaborado pela Câmara Técnica Temporária para Assuntos de Mata Atlântica". Brasília-DF, 1994, p. 11824-11825. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=153>. Data de acesso: 27/02/2011.

 

BRASIL. CONSTITUIÇÃO (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.

 

BROWN, K. S. J., MIELKE, O. H. H., Lepidoptera of the Central Brazil Plateau. I. Preliminary list of Rhopalocera: Introduction, Nymphalidae, Libytheidae. 1967, Journal of The Lepidopterists´Society, v. 21, n 2, p. 77-106.

 

CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL. Hotspots Revisitados “As regiões biologicamente mais Ricas e Ameaçadas do Planeta”. 2005, 16 p. Disponível em: <https://www.conservation.org.br/publicacoes/files/HotspotsRevisitados.pdf>. Data de Acesso: 09/05/2011.

 

COUTINHO, L. M. O conceito de cerrado. Revista Brasileira de Botânica. São Paulo-SP, n. 1, p.17-23, 1978.

 

DIAS NETO, O. C., et al. Estrutura fitossociológica e grupos ecológicos em fragmento de floresta estacional semidecidual, Uberaba, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia. Rio de Janeiro, 60 (4): 1087-1100. 2009.

 

DURIGAM, G. et al. Seleção de fragmentos prioritários para a criação de unidades de conservação do cerrado no Estado de São Paulo. Revista Instituto Florestal.  São Paulo, v. 18, n. único, p. 23-37, dez. 2006.

 

KILCA, R.V. 2007. Padrões florísticos, estruturais e relações edáficas entre dois tipos de florestas tropicais estacionais no Cerrado. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG. 64p.

 

KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade. Belo Horizonte, v.1, n.1, p.147-155, 2005.

 

KÖPPEN, W. Climatologia México City: Ed. Fondo Cultural Economica, 1948;

 

KURTZ, B. C. & ARAÚJO, D. S. D. 2000. Composição florística e estrutura do componente arbóreo de um trecho de Mata Atlântica na Estação Ecológica Estadual do Paraíso, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 51(78/79): 69-111.

 

LOPES, W.P.; SILVA, A.F.; SOUZA, A.L. & MEIRA NETO, J.A. 2002. Estrutura fitossociológica de um trecho de vegetação arbórea no parque estadual do Rio Doce – Minas Gerais, Brasil. Acta Botanica Brasilica 16(4): 443-456.

 

MACHADO, R. B.; LAMAS, I. R. A avifauna associada a um reflorestamento de eucalipto no município de Antônio Dias, Minas Gerais. Ararajuba. São Carlos, v. 4, n. 1, p. 15-22, jun. 1996.

 

MORENO, M.R.; NASCIMENTO, M.T. & KURTZ, B.C. 2003. Estrutura e composição florística do estrato arbóreo em duas zonas altitudinais na Mata Atlântica de encosta da região do Imbé, RJ. Acta Botanica Brasilica 17(3): 371-386.

 

MYERS, N. et al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature. Londres, Cambridge, v. 403, p. 853-858, 2000.

 

ODUM, E.P.  Ecologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1972.

 

OLIVEIRA-FILHO, A.T. & RATTER, J.A. Vegetation Physiognomies and Woody Flora of the Cerrado Biome. In Oliveira, P.S. & Marquis, R.J. The Cerrados of Brazil: ecology and natural history of a neotropical savanna. Columbia University Press. New York, p.91-120. 2002.

 

REIS, M. S. Distribuição e dinâmica da variabilidade genética em populações naturais de 22 palmiteiro (Euterpe edulis MARTIUS). 1996. 210p. Tese (Doutorado em Agronomia, Genética e Melhoramento de plantas). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Universidade de São Paulo. Piracicaba-SP, 1996.

 

RIBEIRO, J.F.; WALTER, B.M.T. Fitofisionomias do Bioma Cerrado, In: SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P. Cerrado:  ambiente e flora. Planaltina-GO. EMBRAPA-CPAC, p. 89-166, 1998.

 

RMA- Rede de Ongs da Mata Atlântica. 2007. Disponivel em <https://www.rma.org.br/v3/action/node/showNode.php?id=36> Data de acesso 12/02/2011.

 

RODRIGUES, L.A.; CARVALHO, D.A.; OLIVEIRA FILHO, A.T.; BOTREL, R.T. & SILVA, E.A. 2003. Florística e estrutura da comunidade arbórea de um fragmento florestal em Luminárias, MG. Acta Botanica Brasilica 17(1): 71-87.

 

SILVA, J. W. DA; GUIMARÃES, E. C.; TAVARES, M. Variabilidade temporal da precipitação mensal e anual na estação climatológica de Uberaba-MG. Ciências e Agrotecnologia. Lavras, n. 3, vol.27, May/June 2003.

 

VALE, V.S. 2008. Padrões e processos ecológicos do componente arbóreo em uma área de Floresta Estacional  Semidecidual (Araguari, MG). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. 91p.

 

VITOUSEK, P. M. et al. Humam domination of Earth’s ecosystems. Science. sine loco, vol. 227 n. 5325 , p. 494-499, 1997.